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Post: Universidades públicas têm território livre para a maconha

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Gazeta do Povo fez esta semana uma série de reportagens sobre a conivência com o uso de drogas em universidades públicas brasileiras.


As universidades públicas, mesmo as federais, estão sujeitas às regras do Código Penal e à atuação das Polícia Militar e Polícia Civil. Pelo menos em tese. Na prática, o consumo de drogas – maconha em especial – é tolerado pela comunidade acadêmica e pelas reitorias.

É bom lembrar: portar drogas, mesmo que para consumo pessoal, continua sendo crime. Mas o problema vai além da esfera legal.

A presença da maconha em prédios e corredores (onde mesmo o cigarro convencional é proibido) tem consequências reais: o cheiro da droga atrapalha as aulas. A  clientela garantida atrai traficantes para dentro dos campi universitários – geralmente espaços abertos, amplos e de livre acesso. Mais do que isso: as drogas trazem o vício em um lugar que deveria ser de virtude.

A primeira reportagem da série mostra a situação em universidades do Centro-Oeste e do Norte do país.

UnB: plantio dentro do campus

Em abril deste ano, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu três alunos da UnB depois de descobrir uma plantação de maconha mantida por eles dentro do campus da universidade. Poucos ficaram surpresos com o flagrante.

A universidade tem um longo histórico de convivência com o consumo de maconha. O delegado Rodrigo Bonach, responsável pela Coordenação de Repressão às Drogas da Polícia Civil do Distrito Federal, não tem dúvidas de que a instituição é conivente com a situação.

“Existe um problema de cunho político-eleitoral. Na maioria das universidades públicas os alunos também têm direito a voto na eleição dos reitores. Então os candidatos a reitores e reitores que pretendem eventualmente se reeleger não entram em rota de colisão com essas pseudo-ideologias”, afirma.

Uma visita rápida à UnB, um campus amplo e repleto de espaços vazios na Asa Norte, foi suficiente para a reportagem da Gazeta do Povotestemunhar o livre consumo de maconha (Veja a galeria abaixo). Entre os locais preferidos pelos usuários de droga estão os espaços entre o ICC (Instituto Central de Ciências) e a biblioteca. Mas os centro acadêmicos, geralmente próximos das salas de aula, também costumam ser frequentado pelos usuários de maconha.

Leia a matéria completa na Gazeta do Povo

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