Ler a orientação de nossa querida líder, Da. Mara Menezes, é sempre uma alegria, pois para ficarmos cada vez melhor, nada como uma orientação assertiva. Ela nos expôs ano passado na REVISTAE de fevereiro de 2016:
O Segundo Princípio Ético Institucional do Amor-Exigente: manter sigilo em relação aos depoimentos e a identidade dos participantes de seu grupo. O sigilo só poderá ser quebrado com autorização expressa do interessado ou quando houver risco para si próprio ou para terceiros. O Segundo Princípio Ético Familiar do AE: manter sigilo em relação a conversas e segredos do núcleo familiar onde se está inserido. O Segundo Princípio Ético Comunitário do AE: orientar e motivar as pessoas a tomarem decisões morais e éticas sobre assuntos que definirão seu próprio futuro e de toda a comunidade.
Escrever sobre os Princípios do Amor-Exigente é de certa forma definir os valores em que eu mesma acredito e tento seguir, todos os dias, cuidadosamente. Quando se trata de Princípios Éticos, torno-me ainda mais exigente e firme, convencida da importância em observar esses valores para preservar relacionamentos interpessoais. Que significa o SIGILO em uma Instituição como o Amor-Exigente? TUDO!
Ser sigiloso é imprescindível, não expor o que ouvimos do sofrimento, da frustração, dos erros dos outros ou de suas falhas, sem sair por aí julgando, condenando e diminuindo as pessoas, como que para mostrar que somos melhores, ou como consolação por causa de nossas próprias limitações… Além disso, é extremamente desapontador confiar um segredo a alguém que consideramos um amigo, para sermos depois surpreendidos pela inescrupulosidade dele em divulgar para os outros nossas fragilidades. O pior é que sempre ficamos sabendo quem é o difamador. A falta de sigilo destrói relacionamentos sim, mas acima de tudo significa ser desrespeitoso e indigno. Uma maneira mesquinha e infantil de lograr enaltecimento próprio, às custas da diminuição do outro.
Sinto que cada valor que vivemos no AE está sempre ancorado no amor e no respeito ao próximo. Nas leis de DEUS, o quarto mandamento nos diz para respeitar nossos pais. Não precisamos amá-los, mas precisamos respeita-los sob pena de sofrermos consequências importantes a partir disso. Santo Agostinho nos manda primeiro amar, amando, fazer o que quisermos. Assim, amando e respeitando nosso semelhante estaremos vivendo o sigilo da forma como nos grupos de apoio se espera e precisa que vivamos. As profissões, as carreiras de maior sucesso no mundo são aquelas em que o sigilo, o respeito e o amor pelo próximo levam à realização pessoal, à autoestima e ao prazer de sermos quem somos.
REFLEXÃO E META POSSÍVEL:
- Ser sigiloso, o que significa isto para você?
- Na sua maneira de pensar, a pessoa que sabe guardar segredo é admirável?
- Pode ser uma de suas metas, visando ao aperfeiçoamento pessoal, o sigilo?
As flechas lançadas, as palavras faladas e as oportunidades perdidas não voltam mais”, portanto, nunca percamos a
chance de fazer silêncio em respeito a quem quer que seja. Amemos ao próximo como a nós mesmos, falemos só para construir, elevar, melhorar o mundo. Sejamos felizes num ambiente cada vez melhor!
6 comments
Boa tarde , sempre vejo os programas e gostaria que vcs me indicassem um livro pra ler , pois minha filha está em recuperação e sai da clínica no pxm mês, preciso de ajuda , aqui não tem grupo de amor exigente.
Se vc entrar no site do Amor-Exigente encontrara na Lojinha alguns livros que podem ser de grande ajuda. Partciularmente sugiro a leitura de Mostrar Caminhos e Um certo Capitao Neno. Dois livros muito bons para processo de recuperacao.
Ligue para 19.32522630 fale com a Jaqueline
Podemos postar fotos no grupo de comunidade das pessoas internadas?
Quais fotos?
Bom dia, se uma pessoa fizer quebra de sigilo, de um testemunho ouvido numa sala de Amor Exigente, o difamado deve tomar qual atitude?
A institiiçao pode ser fechada? Se levar na lei.
A quebra do segundo princípio ético, que é a manutenção do sigilo, deve ser comunicada ao coordenador de grupo para que ele tome as providências necessárias.