Raízes Culturais: a busca por respostas

by Thiago Biancheti

O mês de janeiro no programa do Amor-Exigente é uma excelente oportunidade para a busca de uma resposta, ou de várias respostas, para um grande questionamento: quem sou eu?
Daí o motivo de Raízes Culturais ser um princípio identificador. Se eu não sei quem eu sou eu passo ser um imitador de comportamentos e atitudes alheias. Alguém sem identidade.

Por mais que estejamos vivendo sob a influência das mais variadas tecnologias, onde a maioria dos questionamentos são colocados no google em busca de respostas, ao perguntar quem sou eu para este grande “avatar”, não vai aparecer nenhuma resposta que possa acalmar a angustia de quem pergunta.
Muito mais do que apenas perguntar, e este poder parecer o caminho mais fácil, Raízes Culturais nos proporciona uma viagem ao passado para que possamos compreender o presente através da observação dos meus comportamentos, atitudes, valores e princípios.
É preciso compreender que existe uma conexão do que eu sou hoje com o meu passado que inclui pais, avós, cultura, educação e valores.
Estas conexões podem ser chamadas de Raízes Culturais.
Percebam e que não é possível compreendermos as transformações, o desenvolvimento, as mutações da cultura se não conhecemos o ponto de partida.
O futuro que queremos e sonhamos nasce do passado, que não deve ser cultuado como mera recordação e sim ser usado para o crescimento no presente em direção ao futuro.
E o passado está intimamente ligado ao futuro através da memória.
É a memória que sustenta a nossa identidade, pois é ela que guarda todas as informações pessoais, sociais e coletivas relacionados às nossas Raízes culturais.
Assim é valido dizer que sem memória não há identidade. Da mesma forma que é valido dizer que a ponte que liga a minha identidade com as minhas Raízes Culturais se chama memória.
Quanto menor a memória do passado, maior será a distância das minhas Raízes Culturais e mais distante eu vou estar da minha identidade.
Vivemos uma realidade onde a originalidade está cada vez mais ausente e a cópia está cada vez mais presente.
As pessoas consideram mais simples copiar comportamentos e valores na tentativa de fazer parte de uma sociedade que desvaloriza os ensinamentos do passado e, que ao mesmo tempo, sente-se perdida em relação ao futuro.
O Amor-exigente, não propõe mudarmos nossas Raízes Culturais, mas entender as mudanças que estão ocorrendo, aceitando as positivas e rejeitando as negativas, lembrando sempre que o respeito e a honestidade nunca vão cair de moda.
O sentido da vida é buscar um sentido para a vida.
Sérgio Carlos de Oliveira – Serginho
Regional em SC

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10 comments

Rosa Aparecida de Melo Wiermann 9 de janeiro de 2016 - 19:18

Texto muito bacana, sábias palavras!!! Sinto-me até tentada a Plagiar a frase de Victor Hugo, que tem muito sentido com o que foi retratado no texto sobre Raízes culturais:”Mude suas opiniões, mantenha seus princípios. Troque suas folhas, mantenha suas raízes.” Abraços carinhosos a todos que carregam na memória as suas raízes…

Teresinha Aparecida Stabile 11 de janeiro de 2016 - 10:56

Preciso muito conhecer mais sobre raízes culturais muito importante este princípio .Boa tarde.

marina Drummond 11 de janeiro de 2016 - 15:19

Entender que a construção do mundo se faz criando raízes, procurando na memória o que foi ensinado pelos nossos familiares, cultivando hábitos e tradições familiares, só aceitando como parte de nossa vida o que constrói, nos ajuda a estabelecer raízes que nos sustentem.
Na minha família é na cozinha que nos encontramos para lembrar e construir novas lembranças. É onde fazemos a alquimia que alimenta, não apenas nosso corpo mas as tradições que mantem viva a memória familiar. É onde construímos o que nos alimenta o espírito!

Fernando A. Lima 25 de agosto de 2016 - 17:21

Podemos comparar nossa vida a uma arvore, onde as raízes são nossos pensamentos, o tronco nosso comportamento e a copa ou os galhos nossas ações. É meu pensamento é que determina a qualidade dos frutos que vou colher, posso colher frutos doces ou azedos, depende somente de meu pensamento. Reflita sobre isto, o mês de janeiro é propício para vivenciar este princípio.
Fernando A.E. de Pinda

Suelci Schmidt 12 de janeiro de 2018 - 14:50

Super importante nosso primeiro princípio,preciso descobrir o meu Eu,vim de uma família totalmente disfuncional,não lembro de nada do meu passado nem da minha infância,e sei que se torna um pouco mais dificicil,mas vou proceguir.

Maria Aparecida da Silvs 30 de dezembro de 2019 - 09:29

Este princípio, é importante também para nos ensinar a aceitar o outro como ele é. Raízes e culturas diferentes opiniões diferentes, comportamentos diferentes.

Maria Angelica de Mello 13 de janeiro de 2018 - 16:37

Sou da geração dos anos 60, onde o pai era machista e a mãe submissa, mas as regras determinadas eram cumpridas sob ameaça de castigo físico, que aliás não me lembro de ter recebido nenhum, porque éramos obedientes, mas ao mesmo tempo tínhamos liberdade pra brincar na rua, ter muitos amigos e amizade com os vizinhos, respeitávamos os mais velhos, ouvíamos histórias com toda atenção e interesse, a escola era sagrada e os professores eram nossos ídolos, talvez essa seja a diferença fundamental das gerações mais novas .

Joao Ribeiro 4 de janeiro de 2020 - 23:55

O livro prevenção da Mara, neste principio traz perguntas incríveis que respondi numa folha e trouxe autoconhecimento de mim e o que quero para minha família e filhos. Importante lembrar do exemplo dos antepassados pois meus pais foram voluntários do AE. Saber que o que importa São os princípios.

Lorival de Camargo Novaes Fernandes Pires Soares da Luz 14 de janeiro de 2018 - 11:17

Deus “abençoa “.Em,no Evangelho de Mateus 10,39.O pai vem nos dizer por meio de Jesus, que.Aquele que tentar salvar a sua vida irá perde-lá. Aquele que a perder, por minha causa irá reencontrá-lá.

Marcio 23 de março de 2022 - 09:40

Sempre atual e resignificador da vida.
Valeu Serginho.
Grato AE

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