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Post: PREVENIR É SEMPRE MELHOR DO QUE REMEDIAR

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Por Tânia Maria Farias Toscano, Coordenadora Regional da Paraíba – edição n° 232 da REVISTAE – Janeiro/2019.

(ERRATA – Este artigo foi publicado originalmente com o crédito equivocado na edição de janeiro da RevistAE. Reeditamos a sua publicação aqui no site com o devido crédito para a Tânia, a quem pedimos desculpas pelo erro.) 


Mais um ano se inicia e com ele é comum fazermos planos de mudanças: iniciar aquele regime, atividade física, atualização profissional etc. Infelizmente, muitas dessas ideias ficam só nas intenções! Para nós que trabalhamos mudanças de comportamentos com o intuito de fortalecer o ambiente familiar é hora de retomarmos o desejo de trabalhar mais fortemente a prevenção primária com ações específicas voltadas para novos hábitos de promoção de saúde, de escolhas de ambientes de lazer, melhorar a informação sobre os diferentes tipos de drogas, ampliá-la com fontes confiáveis, com base científica, se possível, engajar-se em iniciativas na comunidade que possam influenciar na sugestão e reivindicação de políticas públicas, que favoreçam a prevenção primária e o fortalecimento da família e da escola, sem fragilizar esses dois esteios, que são sustentáculos de formação de cidadãos e cidadania!

Bem sabemos que a atualidade é rica em novas tecnologias que, se por um lado favorecem o dia a dia, por outro distancia o convívio, a comunicação afetiva, dificulta a disciplina, os limites protetores na geração de bons hábitos. Lidar com essa construção acaba exigindo mais de quem educa! Por isso precisa de muitas mãos: da comunidade, da família e da escola!

O Princípio do mês “Raízes Culturais” oferece um bom momento para essa reflexão! É aqui que vamos nos perguntar: como está a minha família? Quais escolhas temos feito que favoreçam ou não, a comunicação, o afeto, a saúde? Quais valores temos vivido? Quais heranças trazemos que estão na raiz dos problemas da nossa família? O que podemos fazer para quebrar o círculo dessa repetição? Que comunidade, sociedade estou colaborando para deixar às futuras gerações? Em 2017, 250 milhões de pessoas no mundo utilizaram algum tipo de droga ilícita. Desses, 29% são considerados consumidores problemáticos! O início de uso está cada vez mais cedo, em média aos 12,5 anos para álcool e tabaco e 13,9 para maconha (DIEHL, A. et AL, 2010). Quanto mais cedo e abrangente forem os programas de Prevenção Primária, visando redução dos fatores de riscos (na família, comunidade e escola) e fortalecimento dos fatores de proteção, menos custos haverá com tratamento. Para cada um dólar investido na prevenção, há uma economia de dez dólares em tratamento, é o que mostra estudos realizados (Diehl, et Figle, 2014).

Na comunidade, encontre um Grupo Amor-Exigente para a família e junte-se a nós!

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