Com a intervenção federal no Rio de Janeiro, voltou à baila a possibilidade de legalização do uso de drogas como estratégia para combater o crime, uma discussão que se arrasta no Supremo Tribunal Federal (STF) há vários anos.
No início de março, Conselho Nacional de Política sobre Drogas (Conad), vinculado ao Ministério da Justiça, aprovou uma resolução que determina uma mudança na direção das políticas públicas de entorpecentes.
“A orientação central da Política Nacional sobre Drogas deve considerar aspectos legais, culturais e científicos, em especial a posição majoritariamente contrária da população brasileira quanto a iniciativas de legalização de drogas”, diz o texto.
Legalizar as drogas reduziria o crime? Afinal, a maconha traz mais benefícios que malefícios? Quais devem ser os limites do Estado na tutela dos indivíduos? Quais outros fatores devem ser levados em conta nessa discussão?
Para discutir isso e muito mais, os blogueiros Rodrigo Constantino e Alexandre Borges recebem no Podcast Ideias o psiquiatra Sérgio de Paula Ramos, ex-presidente da Associação Brasileira de Álcool e Outras Drogas (Abead), e a psicóloga Iane Kestelman, presidente da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA).
Fonte: Gazeta do Povo
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A ajuda para o tratamento de um usuário de cocaína deve ser procurada a partir do momento em que se notar uma mudança de comportamento. A família deve analisar se a pessoa está usando drogas ou álcool, procurando saber através de amigos, perguntando diretamente ao usuário ou solicitando exames para comprovar a presença da substância no organismo.
Havendo evidências do uso de drogas, seja cocaína ou de outro tipo, este é o momento certo de procurar ajudar, sem dar tempo ao tempo e sem esperar que problemas mais graves aconteçam.