PARTILHA DE SENTIMENTOS – MAES E FILHOS

by Jaqueline Costa

Neste momento quero fazer com vocês uma reflexão sobre mães e filhos…

É tão lindo ouvir Padre Haroldo dizer que a mãe dele era a melhor e mais especial mãe do mundo e mais que ela, para cada um de nós, só a nossa própria mãe…

Mas como você ou, como nós gostaríamos de ser lembradas por nossos filhos? Já paramos para pensar nisso?

Existe o perfil da mãe ideal? Ou,

 se ela for discreta, serena e elegante ela fará diferença para nós…

 será especial, também, aquela que ama seu marido, nosso pai, o admira, respeita e, mesmo quando o casamento tiver acabado, nós nunca a ouvimos falar mal dele…

 Como Irmã, amiga, vizinha, ela sempre será a companheira fiel que nas horas de amargura da vida estará lá levando consolo, transmitindo coragem para continuarmos firmes em nossas lutas do dia-a-dia… E se ela for assim e, mais, se ela for:

 fiel a seus votos e princípios;

 se tiver dedicação constante à família;

 se souber enriquecer-se e alegrar-se com a felicidade dos que ama;

 se souber suportar e superar suas dores com resignação;

 se for forte sem nunca ser dura;

 fraca, sem jamais abandonar aqueles que precisam de sua ajuda.

 E se em sua sombra as dores diminuírem e seus filhos se sentirem  protegidos e capazes… Assim, as mães terão cumprido seu papel?

– E, como filhos, somos como elas, respeitosos, obedientes e atentos às necessidades de nossos pais?

– Mostramos nossa gratidão enquanto ela está viva e lúcida?

– Será que sabemos avaliar o quanto a amamos e quanto ela nos fará falta quando morrer?

Quero lhes dizer que recentemente perdi minha mãe, aos 91 anos. Senti um grande vazio… Uma sensação de, só agora, ter cortado o cordão umbilical.

Fiz aqui um apanhado daquilo que minha percepção, como filha, sentia e via nela hoje. Acabo de usar a revista do Amor-Exigente para partilhar, num hiper Grupo, os meus sentimentos. E posso afirmar que é possível ser mãe com M maiúsculo e ser lembrada com respeito e consideração, pelos filhos!

Mas precisamos saber que marca queremos deixar e a reflexão e os questionamentos podem nos orientar:  – como meus filhos me vêem e, – como fui para minha mãe?

Rendendo uma singela homenagem à sua vida cheia de amor, celebro com vocês, sua morte e sua ressurreição, pedindo numa oração sincera, que Deus a acolha na Gloria da Comunhão dos Santos.

 

Com amor,

Mara Silvia C. Menezes

Presidente  ConselhoDeliiberativo

FEAE

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1 comment

Tatiane Camargo 15 de junho de 2016 - 12:52

Muito lindo e serve como reflexão diária.

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