Cem mil famílias de dependentes de drogas que a Federação de Amor-Exigente acolhe e orienta, por mês e gratuitamente no Brasil, estão indignadas e revoltadas contra a música “VERDINHA”, de Ludmilla em parceria com Major Lazer (produtores da música) e Topo La Maskara; contra o programa “Encontro com Fátima Bernardes” da TV Globo que apresentou Ludmilla cantando “Verdinha” em 23 de dezembro; e contra a TV Globo, que permitiu a exibição de “Verdinha” em programa dirigido às famílias. Ludmilla também foi a convidada do programa “Altas Horas” da TV Globo. Fátima Bernardes autorizou a apresentação de “Verdinha” ao vivo e no final sorriu e aplaudiu, conforme registra vídeo no site da Globo. “Encontro com Fátima” é programa matinal para as famílias e em rede nacional. E o grave, ensinam estudos, é que pessoas famosas exercem influência na sociedade e principalmente na formação de crianças e adolescentes, público de Fátima Bernardes e do Altas Horas.
Na letra de VERDINHA , Ludmilla canta “uma erva plantada em casa” e no videoclipe fica rodeada de plantas verdes e bastante fumaça. Ludmilla canta: “Eu fiz um pé lá no meu quintal, tô vendendo a grama da verdinha a um real”, “Vou tacar fogo em mais um só pra não ficar maluca” e “Fiquei loucona, chapadona, só com a marola da ruhama”. Apesar da plantação ser de alface, a alusão à maconha é direta e com a cantora e o elenco fumando.
Como Federação de Amor-Exigente perguntamos aos integrantes da Marcha das Famílias Contra as Drogas qual vai ser a resposta deste importante grupo brasileiro à Ludmilla, ao programa de Fátima Bernardes e à TV Globo , que tem aberto espaço para Ludmilla em sua programação.
Em seu Twitter, o Ministro da Cidadania, Dr. Osmar Terra, tem denunciado:“O Lobby das drogas não tem limite moral nem legal! Plantar maconha é crime, fazer apologia de crime é crime também. Usar um programa de TV para incentivar o plantio e uso da maconha é crime duplo. O Lobby das drogas não tem limite moral nem legal!”.
O Deputado Federal Cabo Junio Amaral (PSL-MG), entrou com representação contra Ludmilla na Polícia Federal e no Ministério Público Federal, em 3 de dezembro, além de ter solicitado nota de repúdio da Câmara dos Deputados.
Como Marcha, sugerimos ao grupo também questionar a TV Globo por que permite apresentação de cantora e música que estão sendo denunciadas por deputado federal do PSL ao Ministério Público “por apologia à maconha?” e apresentação definida pelo Ministro da Cidadania, Osmar Terra, “como duplo crime”.
Como Marcha, sugerimos questionar o programa da Fátima Bernardes. Afinal, o que pensa a apresentadora de programa para famílias sobre liberação do porte , do uso e de plantação de maconha. Se defende a liberação e o porte poderia ser apresentadora de programa para famílias em rede nacional, TV Globo? Afinal, maconha continua proibida porque causa dependência física e psicológica, prejudica memória, torna difícil pensar, resolver problemas e aumenta significativamente, em qualquer idade, a possibilidade de desenvolver além da dependência, depressão, ansiedade, quadros bipolares, surtos psicóticos, as vezes irreversíveis, sendo suas sequelas de longa duração, provam pesquisas, depoimentos de dependentes e conceituados especialistas brasileiros,
No DECRETO Nº 9.761, DE 11 DE ABRIL DE 2019, está escrito: “ …o uso de maconha, especialmente no público adolescente, gera preocupação em decorrência das consequências nocivas do seu uso crônico, tais como maiores dificuldades de concentração, aprendizagem e memória, sintomas de depressão e ansiedade, diminuição da motivação, sintomas psicóticos, esquizofrenia, entre outros prejuízos”.
E, como Marcha, sugerimos questionar Ludmilla. Afinal, quem ela representa com essas músicas? Não é a primeira vez, que maconha é tema de Ludmilla. Em 2018, Ludmilla gravou:”Pode me tirar tudo que eu tenho, pode falar tudo que eu faço, mas eu só te faço um pedido, não encosta no meu baseado”, refrão repetido na música.
Em 3 novembro, a Marcha uniu brasileiros de norte a sul do país e conseguiu fazer o STF tirar da pauta de 2019 o julgamento de ação que defende liberar o uso e o porte de drogas e a plantação de maconha. Vencemos com coragem e determinação.
Na Federação de Amor-Exigente vamos cobrar de Ludmilla, da TV Globo e de Fátima Bernardes. E a Marcha? Temos certeza de que os líderes da Marcha irão responder o mais rápido possível, pelo respeito que têm pelas famílias brasileiras.
Agradecemos a atenção.
Miguel Tortorelli, Presidente da FEAE
Izilda Alves, Consultora da FEAE
9 comments
Lamentável só quem tem uma pessoas com vício em casa sabe bem oque é . A família adoece junto. Muito triste ?
Eu tenho repudio pela musica verdinha da Ludmilla …
Sou uma mãe que lutou muito pra tirar meu filho das drogas.
Indignada com essa cantora!
Eles não devem saber,o que é dependência….cambada de irresponsáveis, parabéns presidente miguel Tortorelli e os demais p tomada de atitude e que a lei os penalise de acordo.
É evidente que existe um Lobby pela liberação da maconha. Estão muito entusiasmados com recente liberação do uso medicinal. Divide opiniões. Me filio a a opinião desse grupo. Sei dos malefícios que causa, sendo que no Uruguai houve aumento da criminalidade após a descriminalização, fato que não tem sido divulgado. Apoiado.
É evidente que existe um Lobby pela liberação da maconha. Estão muito entusiasmados com recente liberação do uso medicinal. Divide opiniões. Me filio a a opinião desse grupo. Sei dos malefícios que causa, sendo que no Uruguai houve aumento da criminalidade após a descriminalização, fato que não tem sido divulgado. Apoiado.
Gostaria de ver essa indignação de vocês com as músicas que fazem apologia ao uso de álcool. Nada destrói mais famílias no Brasil do que o álcool, e mesmo assim a dependência ao álcool é tratada como glamourosa na maioria das músicas sertanejas e de outros ritmos. Já a maconha não se tem notícia que tenha matado alguém, quem acha um absurdo plantar em casa deve achar muito legal o tráfico de drogas.
A questão aí é bem simples. O Amor-Exigente também lamenta as músicas que fazem apologia ao álcool, mas a maconha é uma droga ilícita, logo é apologia ao crime!
uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!
Esse tipo de cantora, presta um grande desservio sociedade. decepcionante, ver uma pessoa que passou situaes crticas na vida e hoje se destacou financeiramente, querendo cada vez mais se projetar s custas de muita dor e sofrimento dessa juventude e seus familiares. Triste mesmo. Degradao do “ser humano”.