Menos de 24 horas depois de deixar Dener, de 21 anos, em uma clínica para tratamento de dependentes químicos, familiares receberam, por telefone, a notícia de que o jovem tinha morrido. Desesperada com a situação do rapaz, que era usuário de crack, a família buscou na internet uma clínica de reabilitação e pagou R$ 300 pela remoção do paciente. Sem nenhum contrato ou documentação sobre o serviço, o jovem foi levado de casa à força. No dia seguinte, a mãe de Dener buscou notícias do filho e descobriu que ele estava morto. A médica, que assinou o laudo da morte, se diz psiquiatra, mas não tem registro no Conselho Regional de Medicina com essa especialização. A clínica também não consta no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Em uma conversa informal com a equipe do Jornal da Record, o coordenador da unidade confirmou que o local funciona de maneira irregular.
Jovem internado em clínica de reabilitação morre no primeiro dia de tratamento
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4 comments
De fato.
Infelizmente há casos assim que sempre nos deixam chocados… Uma verdadeira tragédia e falta de responsabilidade daqueles que atuam de forma irregular. Este trabalho é muito complexo e deve ser feito por profissionais adequados. Sempre devemos ter cuidado e procurar sobre onde colocamos nossos familiares.
Uma fatalidade com certeza, o trabalho de reabilitação de dependentes químicos exige muita estrutura e responsabilidade dos responsáveis e envolvidos, por isso ressaltamos sempre a importância da família visitar a clínica de recuperação antes de realizar a internação.
O tratamento para dependentes químicos deve ser realizado em clínicas estruturadas, infelizmente se transformou em um mercado onde a concorrência de valores acaba por destruir a qualidade do tratamento e ocasiona a falta de profissionais, uma fatalidade.