EDUCAE

by Thiago Biancheti

Apresentação

Este material foi elaborado com o objetivo de orientar voluntários de Amor-Exigente, na condução do curso de EDUCAE -15 Encontros relativos à proposta da prevenção da FEAE, direcionado a adultos, tais como pais, professores e toda a comunidade. Utiliza todos os Princípios e passos metodológicos do programa, de acordo com o livro PREVENÇÃO COM AMOR-EXIGENTE, antes que coisas ruins aconteçam de MARA SILVIA DE CARVALHO MENEZES.

Apresenta também sugestões de slides a serem utilizados, nas palestras sobre os princípios, que iniciam todas as reuniões, como indicação de um caminho que pode ser seguido pelos voluntários.

Críticas ou sugestões serão bem vindas para que possamos melhorar este trabalho.

 

Sobre a Proposta

É importante frisar que esse programa de auto e mútua ajuda  desenvolve preceitos para a organização da família, sendo praticados por meio de 12 Princípios Básicos, 12 Princípios Éticos, Espiritualidade Pluralista e Responsabilidade Social.

É trabalhado por grupos de voluntários que sensibilizam as pessoas, motivando-as a perceberem a necessidade de mudar o rumo de suas vidas a partir de si mesmas.

Originário dos Estados Unidos (Though Love), foi introduzido no Brasil, em 1984, pelo Padre Haroldo J. Rham, com o objetivo de orientar as famílias de dependentes químicos e pessoas com comportamentos inadequados. Posteriormente, recebeu a valiosa contribuição de Mara Sílvia Carvalho de Menezes, autora de grande parte da bibliografia sobre o assunto.

Mais informações podem ser encontradas aqui no site da FEAE.

 

Metodologia do Amor-Exigente 

À luz dos Princípios Básicos e Éticos, pautados pelo sigilo, os participantes do curso de 15 encontros – EDUCAE,  reúnem-se por duas horas semanais, coordenados por voluntários capacitados, que realizam palestras (um Princípio por semana) e orientam os participantes, em grupos de trocas de experiências, apoio, partilha e proposição de metas.

 

Por Que 15 Encontros?

Os 15 encontros distribuem-se no seguinte:

1ª. Semana: Palestra de Sensibilização do público.

OBSERVAÇÃO:

O roteiro dessa palestra e sugestões de abordagem e slides dos princípios encontram-se mais à frente, sob o título: A SENSIBILIZAÇÃO E OS PRINCÍPIOS.

Da 2ª à  7ª semanas, serão abordados do 1º. ao 6º Princípios.

8ª. Semana: Reafirmando Posições:

OBSERVAÇÃO:

Nesta 8ª. Semana, faz-se uma avaliação dos Princípios vivenciados até o momento, para abordagem de dúvidas, questionamentos e comentários dos participantes.

Da 9ª à 14ª semanas, serão abordados os Princípios restantes.

Na 15ª semana, faz-se o encerramento, com uma palestra de incentivo e perspectivas futuras de continuidade de trabalho (voluntariado, criação de grupos familiares, aplicação em escolas, creches, etc.)

 

Espiritualidade

A abordagem da Espiritualidade, no Programa, deve respeitar a crença de cada um, promovendo o amor ao próximo, solidariedade, respeito às pessoas e à natureza, humildade, gratidão, união, confraternização, alegria.

 

Responsabilidade Social 

A Responsabilidade Social é pautada pelo respeito aos direitos e deveres dos cidadãos; considera o outro e o meio ambiente, numa visão sistêmica, em que a ação empática é fator preponderante.

 

Requisitos Necessários para a Realização do EDUCAE

(Curso de 15 ENCONTROS)

O responsável pela realização do Curso deverá:

  1. Conhecer a metodologia do Amor-Exigente, por meio de cursos, reuniões e leitura/estudo dos diversos materiais sobre o AE;
  2. Viver o Programa de Amor-Exigente;
  3. Acreditar no Programa Amor-Exigente;
  4. Saber trabalhar em equipe;
  5. Demonstrar e promover comportamentos positivos;
  6. Saber desenvolver clima favorável para as reflexões;

 

Roteiro das Reuniões dos 15 Encontros

1) Acolhimento – (2min): Boas vindas

  • Como vai você?
  • Que dia é hoje?
  • Oração da Serenidade

 

2) Espiritualidade (5 min): Lembrar-se da pluralidade de crenças.

Exemplos:

  • Textos que promovam a elevação espiritual;
  • Relaxamento;
  • Depoimentos de superação;
  • Músicas, etc.

 

3) Palestra sobre o Princípio da semana (máximo 20 minutos)

Observação:

Usar estratégias e técnicas para enriquecer o conteúdo, possibilitando que o público participe também em algumas situações. Como exemplo, citamos: teatro, contação de histórias, músicas, pequenos vídeos, textos, enquetes.

 

4) Subdivisão do público em grupos de, no máximo, 10 pessoas para troca de experiências, partilha e proposição de metas individuais. (mínimo 80 minutos).

OBSERVAÇÕES:

a) As partilhas deverão ser feitas à luz do Princípio da semana. As metas surgirão a partir do fato relatado na partilha.

b) Ressalte-se que a meta é um pequeno passo, gradativo, processual, semanal e individual deMUDANÇA em direção ao objetivo pretendido.

 

5) Encerramento: Oração da Serenidade.

 

Roteiro da Sensibilização 

Nosso objetivo, na Prevenção, é mostrar ao público presente a importância de se estruturarem as famílias, ajudando-as a buscar o diálogo, a rever e reforçar valores éticos, a organizar o cotidiano dos seus membros, a estimular a coerência nas atitudes, etc.

A Sensibilização deve conter conceitos importantes, porém, esses devem ser transmitidos com leveza e alegria. Temos apenas 45 a 50 minutos para conquistar aquele público para que ele queira retornar nos próximos encontros.

Tópicos que podem ser abordados:

  • Apontar o programa Amor-Exigente na prevenção como um caminho seguro para a família, escola e a comunidade.
  • Para fazer prevenção precisamos saber o que queremos prevenir, precisamos conhecer nossa realidade! Podemos falar sucintamente sobre ética, o desenvolvimento dos filhos em diversas faixas etárias, apontando discretamente alguns comportamentos familiares, como manipulação dos filhos, pais desorientados e sozinhos em seus medos, etc.
  • Apontar dados dessa realidade com citação e embasamento científico.
  • Inserir dinâmicas, vídeos, depoimentos curtos.

De maneira sucinta, delinear o motivo e a forma com que  desenvolveremos nossos encontros semanais. Terminar fazendo o convite para que voltem para a próxima reunião.

 

Doze Princípios Básicos

INTRODUÇÃO

As orientações a seguir são restritas à essência dos Princípios.

Na apostila Material de Apoio para o EDUCAE (Curso de 15 encontros), encontram-se questões e conceitos necessários para o trabalho.

 

Orientações Básicas

1º PRINCÍPIO: IDENTIFICADOR.

OS PROBLEMAS FAMILIARES TÊM RAÍZES NA FAMÍLIA E NA ESTRUTURA DA SOCIEDADE ATUAL.

A identidade nossa e da nossa família é construída a partir dos exemplos, valores e das visões-de-mundo que fazem parte da comunidade em que nascemos e vivemos.

A retrospectiva da nossa história nos leva a entender os porquês dos fatos e o desenrolar dos acontecimentos. Nos leva a (re)organizar as emoções na construção dos sentimentos de pertencimento, da nossa história e identidade. Devemos nos conhecer bem para estarmos seguros dos valores que queremos transmitir.

Nesse Princípio, o foco é:

  1. Identificar valores e histórias diferentes.
  2. Identificar os vários tipos de composição familiar.
  3. Identificar situações positivas e negativas existentes no meio em que se vive. 

 

2º PRINCÍPIO: HUMANIZADOR

PAIS TAMBÉM SÃO GENTE

Este Princípio caracteriza-se por ser HUMANIZADOR, pois traz a reflexão que nos mostra que somos humanos, com falhas, imperfeições, despreparados para muitas coisas.

Nesse sentido, não somos super-homens nem supermulheres. Erramos e muito. Somos humanos.

Nesse Princípio, o foco é:

  1. Identificar situações de falibilidade humana.
  2. Identificar limitações pessoais.
  3. Identificar situações que prejudicam a autoestima.
  4. Identificar situações de acertos a partir de erros passados.

 

3º PRINCÍPIO: PROTETOR

“Os recursos são limitados”.

Este Princípio caracteriza-se por ser PROTETOR, porque nos faz refletir sobre o respeito que devemos ter em relação aos nossos limites físicos, mentais, emocionais, econômicos e em relação ao meio em que vivemos.

O respeito a esses limites nos leva a sedimentar a coerência de nossas ações, permitindo desenvolver a capacidade de distinguir as coisas que não podemos modificar daquelas que podemos no limite dos nossos recursos.

Nesse Princípio, o foco é:

  1. Identificar prioridades em situações cotidianas;
  2. Identificar seus direitos e deveres na sociedade;
  3. Identificar as regras de convívio social e sua importância;
  4. Identificar as ações de aceitação ou de criatividade e mudança a partir dos sentimentos de frustração e perda.

 

4º PRINCÍPIO: VALORIZADOR

“PAIS E FILHOS NÃO SÃO IGUAIS”

Este 4º Princípio possibilita a identificação do papel exercido por cada um no meio familiar e social e a sua importância e VALORIZAÇÃO pois, a partir de determinado papel ou função bem assumidos, conquista-se a autoridade.

Nesse Princípio, o foco é:

  1. Identificar direitos e deveres dos membros do grupo familiar e social.
  2. Identificar comportamentos adequados e inadequados frente a hierarquias estabelecidas.
  3. Identificar a diferença entre autoridade e autoritarismo.

 

5º PRINCÍPIO: LIBERTADOR

“A CULPA TORNA AS PESSOAS INDEFESAS E SEM AÇÃO”.

Traz a reflexão sobre o fato de ficarmos sem ação, quando sentimos culpa em relação a algo que fizemos ou  acreditamos ser os causadores, o que traz sentimentos como vergonha, raiva, medo, auto piedade, entre outros.

Os atos de culpar-se e culpar os outros (o que implica julgamento, comparação, perfeccionismo, etc) são os tópicos principais para a reflexão sobre este princípio.

Quando o participante percebe que não tem culpas, mas, sim, responsabilidade, fica LIBERTO de aflições, medos e vergonhas.

Nesse Princípio, o foco é:

  1. Identificar responsabilidades referentes aos diversos papéis sociais.
  2. Identificar situações de culpa e os sentimentos dela decorrentes.
  3. Identificar ações de resolução de conflitos a partir do conceito de responsabilidade.

 

 6º PRINCÍPIO: INFLUENCIADOR

O COMPORTAMENTO DO FILHO AFETA OS PAIS E O COMPORTAMENTO DOS PAIS AFETA OS FILHOS.

 Este princípio está relacionado à influência dos comportamentos na interação das pessoas nos grupos sociais e familiares. A partir de valores, costumes e crenças pessoais, os indivíduos interagem na sociedade e se influenciam entre si pelos seus comportamentos tanto positivos quanto negativos, daí esse princípio ser INFLUENCIADOR.

Optar por comportamentos positivos e saudáveis depende, além da oferta de bons exemplos, do conhecimento dos próprios limites, da própria história e de nos responsabilizarmos por nossas escolhas e ações.

Nesse Princípio, o foco é:

  1. Identificar comportamentos positivos e negativos nas relações interpessoais.
  2. Identificar mudanças possíveis para comportamentos inadequados.
  3. Identificar situações de reação e de ação frente a determinados comportamentos.

 

7º PRINCÍPIO: PREPARADOR

TOMAR ATITUDE PRECIPITA A CRISE.

Este princípio nos traz o desafio de assumir posições claras e definidas no enfrentamento de uma situação complicada e problemática.

Temos de estar preparados para agir, sabendo exatamente o peso de posições assumidas. Daí esse princípio ser caracterizado como PREPARADOR.

 Nesse Princípio, o foco é:

  1. Identificar situações-problema em que há necessidade de interferência.
  2. Identificar as reais competências do indivíduo que deve tomar uma atitude.
  3. Identificar possíveis consequências de atitudes tomadas em contextos problemáticos.
  4. Identificar as iniciativas importantes para a execução de tarefas ou para a resolução de questões.
  5. Identificar atitudes eficazes e não eficazes frente a problemas.

 

8º PRINCÍPIO: ESPERANÇADOR

DA CRISE BEM ADMINISTRADA, SURGE A POSSIBILIDADE DE MUDANÇA POSITIVA.

Crise é a oportunidade de mudar algo que não funciona mais. É um momento de revelação em que fazemos coisas que nunca imaginamos fazer. É o momento que nos instiga a ultrapassar nossos limites. É a oportunidade de crescimento e de ampliação de nossos horizontes, ideias e crenças.

Caracteriza-se por ser ESPERANÇADOR, porque ele nos leva a vislumbrar um caminho diferente, um futuro possível, melhor, com a mudança que a crise nos traz.

Nesse Princípio, o foco é:

  1. Identificar situações de crise no meio familiar e social.
  2. Identificar sentimentos frente a situações de crise.
  3. Identificar atitudes de reação e de ação em momentos de crise.
  4. Identificar mudanças que podem advir dos momentos de crise.

 

9º PRINCÍPIO: APOIADOR

NA COMUNIDADE, AS FAMÍLIAS PRECISAM DAR E RECEBER APOIO.

O Grupo de Apoio é o suporte que nos auxilia e nos ampara em nossos momentos de crise. É a alavanca que nos dá segurança nas mudanças a que almejamos e é o freio que nos alerta para nos prepararmos antes de tomarmos atitudes importantes em nossa vida e de nossos familiares.

A característica deste princípio é ser APOIADOR, pois ele nos acolhe e nos faz unidos e humildes nas ações solidárias de entreajuda.

Nesse Princípio, o foco é:

  1. Identificar situações de limitações pessoais para a resolução de problemas.
  2. Identificar a importância da troca de experiência, de pontos de vista diferentes do grupo na sustentação de suas decisões.
  3. Identificar situações de solidariedade, cooperação e respeito, advindas do compartilhar e ouvir.
  4. Identificar o sentimento de confiança, que nasce do sigilo, da compreensão e do não julgamento do grupo.

 

10º PRINCÍPIO: COOPERADOR

A ESSÊNCIA DA FAMÍLIA REPOUSA NA COOPERAÇÃO, NÃO SÓ NA CONVIVÊNCIA.

Este princípio nos leva a refletir sobre a importância do nosso desempenho em ações conjuntas, em que todos saem ganhando.

Estimula a participação, a interdependência, a identificação de responsabilidades e percepção de nossas potencialidades.

Este princípio é COOPERADOR, isto é, colabora com o nosso aprendizado de solidariedade, de abrirmo-nos para o outro, no meio em vivemos. Colabora no impedimento de individualismos, egoísmos, tornando-nos seres que se amparam e se unem, na certeza de que sempre podem contar uns com os outros.

Nesse Princípio, o foco é:

  1. Identificar sentimentos de egoísmo e atividades individualistas, que impedem a cooperação.
  2. Identificar relações pessoais harmoniosas, que promovam o sentimento de solidariedade.
  3. Identificar, no conjunto de ações cooperativas, direcionadas a uma finalidade, qual é sua tarefa e a sua capacidade para cumpri-la.
  4. Identificar situações em que o fazer no lugar do outro impede a cooperação.

 

11º PRINCÍPIO: ORGANIZADOR  

A EXIGÊNCIA NA DISCIPLINA TEM O OBJETIVO DE ORDENAR E ORGANIZAR NOSSA VIDA E DE NOSSA FAMÍLIA.

Este Princípio é a base para a organização de nossa vida a partir de nossos direitos e deveres.

O comportamento ético, os bons hábitos e o autocuidado são atitudes essenciais à qualidade de vida.

Este princípio caracteriza-se por ser ORGANIZADOR, pois dá suporte às mudanças que fazemos em nossa vida, a caminho de sermos cada vez melhores,  mais conscientes do que podemos e devemos fazer.

Nesse Princípio, o foco é:

  1. Identificar situações de infrações de normas e regras sociais.
  2. Identificar os deveres e direitos na convivência social.

 

12º PRINCÍPIO: RECOMPENSADOR

O AMOR, COM RESPEITO, SEM EGOÍSMO, SEM COMODISMO DEVE SER TAMBÉM UM AMOR QUE ORIENTA E EXIGE.

Amor, no Amor-Exigente, leva o outro a ser a pessoa certa para ele mesmo e para o mundo.

É a partir da plenitude de bons sentimentos e valores que o Amor inspira, que podemos vivenciar todos os outros princípios de modo mais coerente e verdadeiro.

“Amar é um grande desafio. É uma decisão. Deixa de ser sentimento para ser uma opção de vida” (Mara Sílvia C. Menezes).

O resultado dessa opção de vida é a RECOMPENSA do que fizemos para nós e para o outro, a partir da proposta do Amor-Exigente.

Nesse Princípio, o foco é:

  1. Identificar ações de amor no relacionamento familiar e social
  2. Identificar, no meio em que vive, situações em que o amor não é exercido.
  3. Identificar e promover ações de responsabilidade, em relação à vida do outro, movidas pela consciência de que todos somos um.

 

Doze Princípios Éticos

Apresentação

Os Princípios Éticos devem pautar o nosso comportamento e convivência social.

Eles configuram um perfil de indivíduo que tem como objetivo o:

Respeito a todas as diferenças entre os seres;

Respeito às possibilidades de cada um;

Respeito às entidades e grupos afins;

Respeito às diferentes crenças, promovendo a espiritualidade, a fraternidade, de modo honesto, verdadeiro, sem disputas e vantagens pessoais nos grupos e sendo fiel ao programa do AE.

 

Abordagem 

Faremos agora uma abordagem dos Princípios Éticos, da seguinte forma:

  1. Um breve comentário acerca de cada um, com a palavra chave que resume o Princípio. A apresentação dos slides referentes ao assunto, virá a seguir sob o título:
  2. Palavra-chave (que resume o princípio);
  3. Reflexão (questão básica sobre o princípio)

Observação:

As sugestões de slides referentes a cada princípio serão apresentadas posteriormente, sob o título SLIDES

 

1º PRINCÍPIO ÉTICO:

RESPEITAR A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

 A dignidade é essencialmente um atributo da pessoa humana. Pelo simples fato de ser humana, a pessoa merece todo o respeito, independentemente de sua origem, raça, sexo, idade, estado civil ou condição social e econômica.

PALAVRA- CHAVE: RESPEITO

Reflexão: 

Como você convive com alguém diferente de você?

 

2º PRINCÍPIO ÉTICO:

MANTER SIGILO EM RELAÇÃO A DEPOIMENTOS DOS GRUPOS EM QUE SE ESTÁ INSERIDO.

O SIGILO É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA, porque é a garantia de que podemos confiar e falar sobre nossa vida.

PALAVRA-CHAVE: SIGILO

Reflexão:

Como aplicar esse princípio no dia a dia?

 

3º PRINCÍPIO ÉTICO:

SER FIEL, HONESTO E VERDADEIRO NA VIVÊNCIA E TRANSMISSÃO DA PROPOSTA DE VIDA.

A fidelidade, honestidade e verdade são valores importantes para o estabelecimento de uma interação confiável e construtiva

PALAVRA-CHAVE:  FIDELIDADE

Reflexão:  

Você se expressa, verdadeiramente, no meio em que vive?

 

4º. PRINCÍPIO ÉTICO:

RESPEITAR E CUMPRIR AS REGRAS DO LUGAR ONDE SE VIVE

 A obediência é o resultado dos processos de compreensão e

aceitação e a base de uma sociedade harmônica.

PALAVRA-CHAVE: OBEDIÊNCIA

Reflexão:

Você compreende as regras do seu grupo?

Quais você mudaria? Por quê?

 

5º PRINCÍPIO ÉTICO:

TRANSMITIR PRINCÍPIOS E VALORES, OBSERVANDO AS POSSIBILIDADES DE CADA MEMBRO, NA FAMÍLIA E NOS GRUPOS DE AE.

Observar as possibilidades de cada pessoa faz parte do respeito a ela e à manutenção de crenças e valores importantes à época e contextos sociais em que se vive.

PALAVRA-CHAVE:  BONDADE

Reflexão:

Você consegue adaptar a sua fala ao contexto do outro?

 

6º. PRINCÍPIO ÉTICO:

RELACIONAR-SE FRATERNAMENTE COM MEMBROS DO GRUPO A QUE PERTENCE

Envolve o valor da união e da convivência harmoniosa entre os iguais, de modo solidário, em que o amor ao próximo é a base para a paz.

PALAVRA-CHAVE:  FRATERNIDADE

Reflexão:

Quais atitudes fraternas você pode exercitar na família, no trabalho ou no grupo de amigos?

 

7º. PRINCÍPIO ÉTICO:

AGIR COM RESPEITO E FRATERNIDADE NO RELACIONAMENTO COM ENTIDADES E PARENTES AFINS.

Princípio que direciona o comportamento para o convívio cordial e afetuoso, em que a humildade dos integrantes é fator essencial.

PALAVRA-CHAVE: SOLIDARIEDADE

Reflexão:

Como agimos com parentes, familiares ou entidades com quem temos algo em comum? Competimos ou cooperamos?

 

8º. PRINCÍPIO ÉTICO:

MANTER O CARÁTER DE GRUPO LEIGO E VOLUNTÁRIO.

Princípio que orienta a relação entre os indivíduos de um grupo, em que todos têm os mesmos direitos e a mesma importância para o funcionamento geral

PALAVRA-CHAVE: DOAÇÃO

Reflexão:

Como você se relaciona com os diferentes níveis socioculturais e profissionais das pessoas do seu grupo?

 

9º PRINCIPIO ÉTICO:

PARTILHAR NO GRUPO EVENTUAIS SITUAÇÕES INCOMPATÍVEIS COM SUA PROPOSTA

O que está saindo das normas do grupo tem que ser discutido e reconduzido de modo coerente, franco, firme e leal, para o bem do próprio grupo.

PALAVRA-CHAVE:  CORAGEM

Reflexão:

Há pessoas de seu grupo que não estão agindo conforme as regras estipuladas pelo próprio grupo?

 

10º PRINCIPIO ÉTICO:

PROMOVER A ESPIRITUALIDADE NOS GRUPOS DE AE, RESPEITANDO A CRENÇA DE CADA UM.

A espiritualidade é fator primordial para elevar moral e eticamente os componentes de um grupo, levando-os a analisar o grupo além do âmbito concreto de suas relações.

PALAVRA-CHAVE: ESPIRITUALIDADE

Reflexão:

Como você promove a espiritualidade em seu grupo?

 

11º PRINCIPIO ÉTICO:

NÃO UTILIZAR O SEU GRUPO PARA OBTER VANTAGENS PESSOAIS

A dignidade, a decência e o senso democrático de nossas ações são o caminho para tratarmos o grupo como organismo vivo que pertence a todos.

PALAVRA-CHAVE: HONESTIDADE

Reflexão:

Você consegue perceber a diferença entre atitudes que promovem seu grupo daquelas que promovem pessoas?

 

12º PRINCÍPIO ÉTICO:

EVITAR DISPUTAS E DIVERGÊNCIAS NO GRUPO EM QUE VIVE.

Devemos nos comportar com nobreza em quaisquer circunstâncias. A correção fraterna deve imperar no relacionamento entre os membros de um grupo.

PALAVRA-CHAVE:  PAZ

Reflexão:

Como fazer isso? Como manter a paz?

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