Whatsapp, Messenger, Instagram, Facebook, Snapchat, Dropbox, Tablet, IPed, Smartphone são alguns dos termos do real imaginário virtual que está presente no hodierno dia a dia do convívio familiar, para se comunicar ou como forma de entretenimento. Mas e quando este uso habitual pode transformar-se em dependência?
A dependência tecnológica ou da internet, como alguns preferem denominar, é um fenômeno extremamente recente e é um assunto com escasso conhecimento mas que apresenta sintomas muito similares à dependência de substâncias psico-ativas. Não podemos demonizar a Internet e a tecnologia, temos que aprender como lidar com ela, há uma grande diferença entre aquilo que é saudável e o prejudicial, ressaltando que, apesar do tempo ser um fator considerável, NÃO É O DETERMINANTE para o estabelecimento da dependência da internet… é saber como usar e não o quanto usar.
O uso excessivo, compulsivo ou problemático segue critérios diagnósticos formulados em 1996 por Young, utilizando com parâmetro um conjunto de critérios adotados pelo DSM-IV, o Manual Diagnóstico de transtornos Mentais, a Bíblia da Psiquiatria e, caso se identifique 5 ou mais, configura-se a “Internet Addiction” ou Dependência da Internet, e são eles:
1) Preocupação excessiva com a Internet
(2) Necessidade de aumentar o tempo conectado (on-line) para ter a mesma satisfação
(3) Exibir esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da Internet
(4) Apresentar Irritabilidade e/ou depressão
(5) Quando o uso da Internet é restringido, apresenta labilidade emocional (Internet como forma de regulação emocional)
(6) Permanecer mais conectado (on-line) do que o programado
(7) Ter o Trabalho e as relações familiares e sociais em risco pelo uso excessivo
(8) Mentir aos outros a respeito da quantidade de horas conectadas.
Apesar da discussão, no meio científico, sobre certos itens dos critérios estarem em apreciação ou questionamentos, isto não invalida a existência do transtorno. Algumas pesquisas e estudos apontam alguns indicadores da “Internet Addiction Disorder”, como o da Unidade de Intervenção em Psicologia do IPSA, em Portugal, que revela que 70% de usuários de Internet entre 14 e 25 anos apresentam os sintomas de dependência do mundo digital. No Brasil o Instituto de Psiquiatria da UFRJ aponta que, 45% dos pacientes de 9 a 17 anos, se dedicam de forma excessiva à Internet, em especial aos jogos, e um estudo do Hospital de Clínicas de São Paulo mostra que, entre o público usuário da internet, 10% são dependentes com computadores e 20% com os smartphones.
Mesmo não havendo estudos que comprovem as causas da dependência da Internet é, segundo os Psicólogos, o consenso das suas consequências, que podem ser: isolamento da família, falta de diálogo, comportamentos violentos, estudos são deixados de lado, amizades são trocadas pelo contato on-line, baixo auto-estima, ansiedade e transtornos obsessivo-compulsivo e de humor.
A melhor estratégia para evitar este fenômeno recente de adicção é o estabelecimento de horários para se manter conectado, e durante as refeições, a indicação de não usar os aparelhos mobile e, sim, usar este tempo para o diálogo pois as crianças precisam brincar com os amigos, jogar bola, conhecer a natureza, sujarem-se na terra e esparramarem-se na grama, subirem em árvore, ralarem o joelho,aprenderem a Viver e gostar da VIDA em sua simplicidade.
FONTE- PARANÁPORTAL
O uso excessivo, compulsivo ou problemático segue critérios diagnósticos formulados em 1996 por Young, utilizando com parâmetro um conjunto de critérios adotados pelo DSM-IV, o Manual Diagnóstico de transtornos Mentais, a Bíblia da Psiquiatria e, caso se identifique 5 ou mais, configura-se a “Internet Addiction” ou Dependência da Internet, e são eles: